LX CARMO HOTEL II

“Lisboa é um postal vivo. É arte em movimento. As andorinhas continuam a vir. Pairam ficam, amam-se, e voltam a partir. Os jacarandás florescem duas vezes. As colinas recortam o céu. O casario é a eterna pintura de Maluda. No alto, o Carmo. Que precisa de uma nova alvorada… De abrir as janelas, de se revelar e deixar-se ir…
Lisboa, inquieta, diz-lhe: Oh, Carmo! Anda lá, rapaz. Traz-me a tua alvorada. Espero por ti!”

Lx Carmo Hotel surge da necessidade de renovação e adaptação a novas exigências e gostos dos Clientes, essencialmente internacionais, que visitam Lisboa. A renovação não foi meramente estética, mas acima de tudo funcional procurando dar resposta à resolução de visíveis debilidades. Denominámos a intervenção por “Nova Alvorada do Carmo” pela relevância que o edifício teve durante a revolução de Abril e pela procura de uma nova identidade. Os aposentos são postais vivos, geradores de memorias, invocando arte portuguesa. O poema por nós redigido é o resultado do que significa a nova alvorada, da relação entre liberdade e o mar lusitano. A escultura é da autoria de Iva Viana.

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